Gostaria de lhe falar, Senhora,
desta agonia
[macho quando chora].
Usei terno, crucifixo, patuá...,
mas empaquei
- tal qual jumento -
sem conseguir me aprochegar.
Restam-me letras tortas,
uma viola,
um chifre de touro brabo...
muita ladainha para o meu
Padim Ciço escutar
e o mote, Senhora,
que me inspira até hoje
e que eu suspeito, ai-me-acudam,
que a Senhora vive a espreitar.
Êta vida besta!
Lou Vilela
.
9 comentários:
um tom gostoso de cordel.
gostei, porque gostoso.
tem um pouquinho de manuel bandeira também... e mais, muito mais...
felicidades, lou!
sim, o gosto gostoso da terrinha que escolhi por minha.
beijos :)
Amei isso aqui, Lou! Que lindo, tudo.
Bjo e paz.
Eu te seguirei... rs
delicinha...um gosto mesmo de cordel mas bem mais delicado e belo. bj
delícia de poema Lou, onde o regionalismo tomou encantadora forma poética. Bj.
adoro qdo a sua poesia tende pro regionalismo, Lou
Lindo esse poema regional!
Macho não chora?
O que tinha a falar todos já disseram.
beijos e parabéns, Lou
Mirse
lindo poema´...visitarei sempre."PARABENS".
Henrique,
A analogia me deixou lisonjeada!
-----------------
Nina, Dri Godoy,Úrsula, Paula
Adoro esse sabor! ;)
-----------------
Talita,
Bem vinda ao Nudez Poética! É um prazer tê-la como seguidora!
-----------------
Mirse,
Claro que chora! ;)
-----------------
Ana,
Foi - e será - um prazer receber a sua visita!
Um grande abraço a todos,
Lou
Postar um comentário