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pena
meu povo pena
na chuva escassa
lágrimas cascatas
brotos murchos de
verde esperança
pena
em minhas mãos
apenas, uma pena
ausência de pés no chão
e calos de enxada
Lou Vilela
Vídeo: Poema de Joao Cabral de Melo Neto, musicado por Chico Buarque.
* Poema republicado.
Vídeo: Poema de Joao Cabral de Melo Neto, musicado por Chico Buarque.
* Poema republicado.
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7 comentários:
Belo Lou.
Apesar das [más] ações humanas e reações da natureza, você transborda lágrimas de beleza.
Forte abraço,
H.F.
oieeeeeeeeeee
vou querer depois pra blogosfera
lá temática social, tá?
abri uma rede de arte digital e poesia visual, se vc quiser vir, sabe que será sp bem vinda, menelna
se topar mande-me seu e-mail pela poetica
ósculos for you
tô querendo levar o moacyr, já convidei-o e se vc conhecer alguém que faça arte digital e poesia visual indique tá?
Josué de Castro dizia que a fome, a miséria são projetos políticos, e dão muito lucro aos poderosos. cheiro
lou...
muito tempo sem vir a tua casa!
sou fascinado pelos seu poemas denúncia!
bjo!
ah! a música!
é do morte e vida severina?
este teu poema reenvia para um tipo de imagética muito caro a autores portugueses conotados com as lutas políticas em portugal pré-25 de abril´: um sérgio godinho, zeca afonso, paulo de carvalho, entre outros.
na literatura, recupera as temáticas neo-realistas que assumem, como arautos, em portugal, fernando namora, manuel da fonseca e soeiro pereira gomes.
a minha leitura? actual ontem, hoje e sempre. registo ainda como é possível fazer intervenção ao colo da delicadeza e da beleza!
um beijo!
Olá, meus queridos!
Na medida do possível, tenho procurado responder aos comentários por e-mail, só que alguns endereços aparecem com a expressão "noreplay" (Jorge, o seu é um destes. Não sei se as respostas estão chegando até você).
Agradeço a todos pela leitura atenta, bem como pelos ricos comentários.
Um grande abraço,
Lou
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